As competições de
luta passaram a fazer parte dos Jogos da antiguidade em 708 a.C., mas a sua história é bem mais antiga e comprovada por desenhos de lutadores encontrados em cavernas datados de 3000 a.C. Esta modalidade é composta por duas disciplinas –
luta greco-romana e
luta livre – com regras distintas, mas semelhantes na sua essência: sem equipamento e sem agarrar a roupa, dois atletas procuram pressionar os ombros do oponente contra o tapete.
Na
luta greco-romana, os lutadores usam apenas os braços e a parte superior do corpo para atacar e só podem agarrar os oponentes acima da cintura. A
luta livre é uma forma muito mais aberta, em que os lutadores também usam as pernas e podem agarrar os oponentes acima ou abaixo da cintura.
A história das duas disciplinas da luta nas primeiras edições dos Jogos Olímpicos é bastante diferente. Na primeira edição, em Atenas 1896, foi disputada um evento de
luta greco-romana. No entanto, esta disciplina só voltou ao Programa dos Jogos Olímpicos na edição de Londres 1908.
As primeiras competições de
luta livre nos Jogos Olímpicos foram disputadas em St. Louis 1904 e a disciplina esteve ausente nos Jogos de Estocolmo 1912. Nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, foram adicionados ao programa os eventos femininos de luta livre.
Os lutadores são divididos por categorias de peso e a competição é disputada num sistema de eliminação direta para apurar os dois finalistas que irão lutar pela medalha de ouro. Todos os lutadores derrotados por um dos finalistas entram na repescagem e podem ambicionar a conquista da medalha de bronze.
Participação Portuguesa
Primeira participação de atletas portugueses:
António Pereira e
Joaquim Vital competiram nas categorias de levíssimos e meio-médios de luta greco-romana, respetivamente, na primeira Missão de Portugal aos Jogos Olímpicos, em Estocolmo 1912.
* Elaborado com informações e textos traduzidos do Comité Olímpico Internacional, Comités Organizadores dos Jogos Olímpicos e Comité Olímpico de Portugal