A origem do
ténis de mesa acredita-se estar relacionada com uma prática da classe alta vitoriana, em Inglaterra na década de 1880, de recriar jogos de ténis após o jantar, com os objetos que estivessem à disposição. Uma linha de livros poderia servir de rede, a parte superior arredondada de uma rolha de champanhe seria a bola e, ocasionalmente, a raquete era a tampa de uma caixa de charutos.
A modalidade progrediu muito e tem registado importantes avanços tecnológicos. As raquetes são compostas por uma lâmina de madeira e fibra de carbono revestida com borracha de ambos os lados e a bola é oca, feita de celuloide e pesa apenas 2,7g. Estas raquetes sofisticadas permitem bater a bola para que atinja velocidades superiores a 150 quilómetros por hora!
O
ténis de mesa é jogado numa mesa com 2,74m de comprimento e 1,525m de largura, posicionada a 76 cm do chão e dividida ao meio por uma rede. Aplicam-se os mesmos princípios básicos do ténis, mas o sistema de pontuação é muito diferente.
A competição é disputada num sistema de eliminatórias, em que os atletas (ou equipas) vencedores vão progredindo até chegarem à final. Cada partida da competição individual é composta por um conjunto de jogos ("sets") até aos 11 pontos e, no caso de haver igualdade a 10 pontos, o jogo só termina quando um dos jogadores conseguir uma diferença de dois pontos. O atleta que conquistar quatro jogos avança para a fase seguinte.
As equipas são constituídas por três jogadores e cada encontro entre equipas consiste em quatro partidas individuais e uma partida de duplas, disputadas à melhor de cinco jogos. Nas partidas de duplas, os jogadores têm que alternar o batimento da bola.
Ao contrário do ténis, em que um jogador serve durante todo o jogo, no
ténis de mesa o serviço muda a cada dois pontos marcados. Quando a pontuação atinge 10-10, o serviço muda a cada ponto. Nos jogos de duplas, para além da alternância do serviço entre equipas, existe alternância do serviço entre os jogadores da mesma equipa.
O
ténis de mesa surgiu nos Jogos Olímpicos na edição de Seul 1988, com competições individuais e de duplas masculinas e femininas. Nos Jogos Olímpicos Pequim 2008, os torneios de duplas foram substituidas pelas competições por equipas e, nos Jogos de Tóquio, passou a ser disputado o evento de duplas mistas.
Participação Portuguesa
Primeira participação de atletas portugueses:
João Pedro Monteiro,
Marcos Freitas e
Tiago Apolónia nos Jogos Olímpicos Pequim 2008.
Primeira participação feminina:
Lei Mendes nos JO Londres 2012.
* Elaborado com informações e textos traduzidos do Comité Olímpico Internacional, Comités Organizadores dos Jogos Olímpicos e Comité Olímpico de Portugal