Acredita-se que a arte de surfar ondas utilizando uma prancha data dos antigos polinésios que viviam no Havaí e no Taiti, mas é graças a Duke Kahanamoku, do Havaí, que o
surf se popularizou. Kahanamoku conquistou três medalhas de ouro na natação nos Jogos Olímpicos Estocolmo 1912 e Antuérpia 1920, em representação dos Estados Unidos da América, e é considerado "o pai do surf moderno" por ter plantado a semente para a inclusão da modalidade no Programa Olímpico quando expressou este seu sonho ao receber a sua medalha no pódio nos JO de 1912.
A modalidade divide-se em disciplinas, de acordo com o tamanho e tipo da prancha utilizada. A longboard tem cerca de 2,70m de comprimento e é mais flutuante do que a shortboard, que apareceu por volta de 1970 e tem aproximadamente 1,80m de comprimento. A shortboard tem ponta pontiaguda que ajuda a girar, é mais rápida de manobrar e permite técnicas mais dinâmicas.
Em competição, cada onda só pode ser surfada por um surfista. O que estiver mais perto da formação do "pico" da onda é o que tem prioridade. Interferir com um concorrente que tenha esse direito pode significar a aplicação de uma penalidade. No entanto, mesmo que um concorrente tenha o direito de preferência, poderá perdê-lo se não seguir na onda ou parar de remar no caminho para fazê-lo.
Os surfistas são divididos por baterias e os melhores classificados de cada bateria progridem para a fase seguinte da competição. Um painel de juízes avalia as manobras executadas em cada onda e terá em conta, entre outras coisas, o grau de dificuldade, manobras inovadoras e progressivas, combinações das principais manobras, variedade de manobras e velocidade, potência e fluidez. Para a determinação da classificação de cada bateria são consideradas as duas melhores ondas de cada atleta.
O
surf teve a sua estreia no Programa dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 com competições masculina e feminina de
shortboard.
Participação Portuguesa
Primeira participação de atletas portugueses:
Yolanda Hopkins e
Teresa Bonvalot nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020.
* Elaborado com informações e textos traduzidos do Comité Olímpico Internacional, Comités Organizadores dos Jogos Olímpicos e Comité Olímpico de Portugal