Os novos desafios que as escolas enfrentam neste ano letivo foram o mote para o webinar promovido pelo Programa de Educação Olímpica (PEO) do Comité Olímpico de Portugal (COP).
Com mais de 100 professores on-line, Rita Nunes, Diretora do Departamento de Estudos e Projetos do COP; Joaquim Videira, responsável pelo PEO e Ana Bispo Ramires, Psicóloga da Direção de Medicina Desportiva do COP falaram durante mais de uma hora e quarenta minutos sobre as novas abordagens que os professores podem utilizar através dos Valores Olímpicos e sobre as várias propostas do PEO para os desafios que as escolas enfrentam.
O Seminário começou com a apresentação do PEO para os professores que se juntam agora ao programa, cujos conteúdos são baseados na frase basilar de Pierre de Coubertin, fundador do Movimento Olímpico: “Unir o desporto, a educação e a cultura”. A organização do Movimento Olímpico internacional e nacional, os símbolos Olímpicos, e a história da participação portuguesa nas competições internacionais sob a égide Olímpica foram os temas com que o PEO abriu a sessão.
Para 2020/2021, o PEO também se reinventou e descobriu novas formas de chegar às escolas. Até agora, são mais de 220 estabelecimentos de ensino que já têm acesso aos conteúdos exclusivos do PEO mas ainda podem ser muitos mais. É que agora os conteúdos estão mais ágeis e dinâmicos. O objetivo do COP continua a ser o mesmo: levar às escolas a emoção dos Jogos Olímpicos e promover a educação pelos Valores Olímpicos – Respeito, Amizade e Excelência. Os conteúdos, para as escolas registadas, estão agora à distância de um clique; o portal da Educação Olímpica disponibiliza vários conteúdos focados nos professores e na otimização das suas competências face aos novos desafios.
E foi de otimização de competências que Ana Bispo Ramires falou. A psicóloga explicou aos professores como se podem tornar de “alto desempenho”, tal como os atletas Olímpicos. “Todos podem ser um projeto com margem de progressão, assim queiramos ganhar passos no nosso percurso e nas nossas metas pessoais e profissionais”, afirmou. Este mote pretende elevar os índices de bem-estar pessoal de forma a tornar o professor mais eficiente, mais motivado e com isso tornar-se uma inspiração para os seus grupos de alunos. Tal como nos atletas, tudo se treina. Por isso também os professores podem treinar as suas capacidades de energia fisiológica, cognitiva/psicológica e emocional e com isso tornarem-se mais eficientes nas suas funções profissionais.